quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Encontro de Educadores - Polo Abaetetuba

No período de 22 a 24/08/2012, no município de Abaetetuba, aconteceu o encontro formativo com os educadores das escolas pertencentes à rede estadual de ensino e das escolas dos municípios de Barcarena e Limoeiro do Ajuru. O referido encontro discutiu, analisou e fez proposições interventivas aos professores a partir do resultado do simulado IDEB - Pará/2011.

Por Nazaré Vilhena

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Na rede..

Priorizar o gênero, sem descuidar da gramática

O auditório da PUC de São Paulo estava lotado. Reunia pesquisadores e estudantes de várias universidades, além de técnicos de secretarias de educação e representantes de ONGs. Em uma nova visita ao Brasil, o professor Jean-Paul Bronckart proferiu a conferência "Gêneros de texto e desenvolvimento" e alertou sobre as posições extremistas no ensino da língua: "Antes era ensinar gramática sem se preocupar com o texto. Hoje há uma forte concentração no ensino da produção de texto e se minimizou o ensino da gramática. É improdutivo. Não se pode passar de um extremismo a outro. O sucesso do ensino depende da capacidade de articular o ensino da língua ao ensino do texto", explicou.
Professor da Universidade de Genebra, autor de mais de 300 publicações científicas, tendo lançado no Brasil, entre outros trabalhos, os livros Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano (Mercado de Letras, 2006) e O agir nos discursos: das concepções teóricas às concepções dos trabalhadores (Mercado de Letras, 2008), o pesquisador lembrou que toda a aprendizagem humana beneficia-se da existência e da capacidade de aprender regras: "A aprendizagem do texto beneficia-se disso também".
Apesar de ser um dos maiores especialistas e defensor do uso dos gêneros para a aprendizagem da língua, ele contou que ensina gramática a seus alunos na universidade, futuros professores em Genebra. "Há um déficit real dos conhecimentos gramaticais", conta sobre a experiência com os alunos. Disse que eles possuem noções básicas de sujeito, verbo e adjetivo, mas que se confundem com as preposições, conjunções e advérbios, por exemplo. "É preciso ter noção disso também", afirmou.
Falando da metodologia de ensino baseada em sequências didáticas, disse que é possível, por meio delas, utilizar os conhecimentos gramaticais que os alunos dispõem: "É colocar a gramática a serviço da produção de texto".
O trabalho com os gêneros e a capacidade comunicativa
Gramática à parte, Bronckart também alertou que os professores devem evitar o "aplicacionismo", ou seja, tentar seguir preceitos teóricos como receitas prontas a serem aplicadas em sala de aula, na hora de trabalhar com os gêneros. "Nenhuma teoria vai nos ajudar na escolha dos gêneros", disse. Segundo ele, devem ser procurados elementos teóricos úteis e aplicáveis às situações específicas de educação, valorizando a experiência prática do professor. "Essa escolha é difícil, não há uma teoria que diga qual escolher. É uma escolha prática baseada em tentativas, em acerto e erro. Há um problema tipicamente didático que é a necessária escolha dos gêneros na escola. E há muita diferença de gêneros que são utilizados na vida concreta dos alunos. De qualquer maneira é preciso escolher."
Ele sugere que o próprio professor construa um modelo didático, "uma versão simplificada do gênero".
Seguindo o mesmo princípio sobre a aplicação automática de teorias, Bronckart lembrou que a própria ideia de sequência didática, surgida em Genebra a partir de 1985, foi construída com professores que tinham prática em sala de aula. E, mesmo ela, deve ser ponderada: "Ela tem se revelado, como metodologia, eficaz em diferentes países, mas não há razão para pensar que as sequências didáticas sejam a única metodologia válida para o ensino da produção escrita. Não é o único método a utilizar. Ela deve ser combinada com outras atividades de linguagem, com leitura e criação livre".
E se o ensino dos gêneros é, fundamentalmente, trabalhar sobre a função social do texto, o que interessa para os alunos dominarem esses textos, é que sejam capazes de produzir algo adequado às diferentes situações. "Gêneros não são simplesmente modelos complexos e teóricos. Não ensinamos gêneros propriamente, ensinamos textos adptados a diferentes situações de comunicação. É um trabalho. É um trabalho com a capacidade comunicativa. O ensino do gênero irá estimular essa capacidade", concluiu o professor.

Retirado do endereço http://escrevendo.cenpec.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=786:priorizar-o-genero-sem-descuidar-da-gramatica&catid=6:noticias&Itemid=13 
Encontro de Educadores - Polo Castanhal


O Encontro de Educadores no Polo Castanhal ocorreu no período de 28 a 30 de agosto e contou com a presença de aproximadamente 360 educadores de escolas estaduais das UREs de Castanhal, Maracanã, Santa Isabel, Capitão Poço e Mãe do Rio além da presença de técnicos e professores de  Escolas da rede municipal das SEMEDs de Castanhal, Curuçá e Inhangapi.


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Encontro de Educadores 2012 - Polo Capanema


No Polo Capanema, cerca de 120 educadores da rede estadual  dos municípios de Bonito, Salinópolis, Quatipuru, Ourém, Primavera, Augusto Correa e Capanema estiveram reunidos na Faculdade Pan Amazônica no Município de Capanema durante os dias 22, 23 e 24 de agosto.

Neste encontro os educadores da rede estadual analisaram os resultados do simulado aplicado em 2011 aos alunos da região, refltetindo sobre os descritores que apresentaram maior indice de  dificuldade, com o objetivo de apontar propostas didáticas interventivas.







Cerimonia de abertura do Encontro

Pronunciamento de abertura do Coordenador do Ensino Fundamental-DEINF, Prof. Miguel

Debates nos pequenos grupos



Encontro de educadores em Belém - 2012

Credenciamento de professores




 Inicio dos trabalhos.
Apresentação do índice de aproveitamento do 5º ano e 8ª série por USE do simulado realizado pela Secretaria de Educação aos alunos em 2011.





Momentos de debates nos pequenos grupos
 
 
 

Alguns de nossos palestrantes: Prof. Vandré, Prof. Pedro Sá e Profa Socorro Cardoso.

Encontro de Educadores - Polo Belém

A Secretaria de Estado de Educação, dando continuidade aos encontros formativos com educadores da rede estadual de ensino iniciou a formação com professores e técnicos das  escolas públicas estaduais. Nos dias 13 e 14/08/, a formação contemplou os professores do 4º ano do Ensino Fundamental, nos dias 16 e 17/08/2012 atendeu os professores da 7ª série. O objetivo do encontro foi discutir e analisar com os professores, a partir do simulado do IDEB-PARÁ/2011, os resultados por escolas e municípios.  
 

IDEB 2012

Professores de matemática e língua portuguesa participam de formação para elevar o IDEB do Pará
                                              
                      Postado no Portal da SEDUC em            22/08/2012   15:56:00
 
Cerca de 300 professores de Língua e Portuguesa e Matemática de escolas de ensino fundamental dos municípios ligados às Unidades Regionais de Educação (URE's) de Abaetetuba, Bragança e Capanema participam, até a próxima sexta-feira (24), do II Encontro de Educadores da Rede Pública Estadual para preparação e avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A abertura da formação foi promovida simultaneamente nas três cidades, na manhã desta quarta-feira (22). Até o dia 14 de setembro, cerca de 1,5 mil professores terão participado da formação, que já aconteceu em Belém e ainda será realizado em Castanhal, Conceição do Araguaia, e Santarém.

A formação continuada é destinada a professores do 4º ano e da 7ª série do Ensino Fundamental, das duas disciplinas. Os alunos que se encontram nessas séries estarão no ano nas séries do ensino fundamental alvo da Prova Brasil (5ª e 8ª séries), que será aplicada novamente em todo o país em 2013. O nível de proficiência nas duas disciplinas integra a nota da Prova Brasil, que é um dos elementos considerados pela avaliação nacional, também composta pelo item Fluxo (taxa de aprovação e reprovação, e de permanência do aluno na escola).

Em Bragança, o encontro acontece na Escola em Regime de Convênio Casa da Amizade. Com um crescimento de 12% em relação ao Ideb de 2009, a nota dos anos iniciais das escolas públicas daquele município (somadas rede estadual e municipal) alcançou a meta projetada para o índice de 2011, com a nota de 2,8. Já nos anos finais desse nível de ensino a cidade ficou sem nota, pela não realização da Prova Brasil, em função da greve de professores que aconteceu no período de aplicação da avaliação.

O encontro faz a análise dos resultados do Ideb de 2011 e dos simulados de Português e Matemática aplicados aos estudantes no mesmo ano pela Seduc, assim como as notas do Pará, relativas aos primeiros anos do ensino fundamental (5ª e 6ª série) e dos últimos (8º e 9º ano). Os professores também discutem práticas pedagógicas para a melhoria da qualidade do ensino a partir dos descritores – especificações de conteúdo – cobrados pela Prova Brasil, além de participar de oficinas que possibilitarão a elaboração de estratégias metodológicas para elevar as notas paraenses na avaliação nacional.

Fazer com que professores e estudantes encontrem uma linguagem de compreensão mútua eficaz tem sido tema recorrente durante os encontros. “Explicar polinômios apenas com números e letras, sem contextualização, tornou-se ineficaz. Percebi, com o passar do tempo, que é preciso trazer o conteúdo para a realidade e linguagem desse jovem”, afirmou Cláudio Brito, professor de matemática das escolas estaduais Julião Garcia e Paulo Pinheiro, que participou do primeiro encontro realizado no ano passado, acrescentando que “assim, certamente ele passará a olhar de forma diferente para as coisas que estão ao se redor”.

Esse também é o desafio para a professora de português da Escola Dom João VI, Raimunda Oliveira, que participa do encontro pela primeira vez. “Em 2011 não alcançamos a meta. Mas o objetivo da nossa escola – que teve o melhor resultado no Enem de Capanema no ano passado – é se superar em todos os níveis de ensino. Seguimos uma estrutura de muitos anos. Por isso é importante estarmos aqui conhecendo melhor os descritores”, disse ela, destacando que, “muitas vezes, o aluno sabe muito mais do que próprio professor pensa que ele sabe e que questão é contextualizar todo esse conhecimento que ele detêm, trazer para a realidade desse jovem”.

Na Prova Brasil, os estudantes precisam resolver quatro blocos de questões, tendo 25 minutos para resolver cada um, que contém de 23 a 26 perguntas cada bloco, de acordo com a série do aluno. A próxima avaliação do Ideb será em 2013, mas a Diretoria de Educação Infantil e Ensino Fundamental (Deinf) da Seduc dá continuidade com as formações. No mês de novembro, um simulado será aplicado aos estudantes como forma de preparação. “Estamos trabalhando para elevar os números do Pará no cenário nacional. Desde 2011, desenvolvemos um processo de reorientação curricular e ainda este ano vamos implementar um Sistema Estadual de Avaliação da Educação Básica, em que os professores possam analisar os resultados e criar metodologias”, explicou o representante da Deinf, Marcos Lopes.

Texto: Mari Chiba
Ascom/Seduc